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AUTOBIOGRAFIA



Um papel branco, em cima da mesa, tão frágil quanto os pensamentos daquela querida moça que pensava escrever algo no qual nem sabia. Sua mão trêmula segurava um lápis que brincava por entre seus dedos. Seus sentimentos eram tão fortes que a moça, não conseguia expressar.
A única coisa em que pensava era o que seria, se seu sonho realizasse. Qual seria sua reação? Ela não fazia a mínima idéia.
Na verdade, aquilo não era um sonho, mas sim um pesadelo que assombrava todos os dias sua mente, ela queria gritar, mas nem voz tinha. Ela havia perdido tudo, até mesmo a seu reflexo no espelho. Coitada, não era a mesma, e sim uma cópia perfeita de alguém que um dia ela chamou de seu príncipe encantado. Agora sozinha no seu quarto com reflexões estranhas, seu olhar ia de encontro para aquela folha que zombava de sua cara, por ter sido tão idiota de acreditar que existe alguém perfeito, que existe um FELIZ PARA SEMPRE.
A jovem agora ria de sua tristeza, pelo fato de estar triste por algo que nem aconteceu, e que talvez pudesse acontecer daqui alguns meses. Mas a nossa tristonha amiga que conversa com seu lápis, sabia que a cada dia, o seu pesadelo estava se encaixando num futuro que ela tinha conhecimento.

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